24.7.08

Deus não muda

"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" (Tiago 1.17).

Em Deus não há sombra de variação, não há uma segunda opinião, nem é uma questão de hermenêutica. Em Deus, tudo é sim, sim, não, não. Se Ele falou alguma coisa, se Ele prometeu, então, é uma questão de tempo para que se cumpra, porque não tem como Deus reconsiderar uma promessa. O Senhor zela pela sua palavra, para que tudo seja cumprido conforme Ele mesmo determinou.

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?” (Números 23.19).

Deus não se arrepende de uma promessa feita para você, não se arrepende de nenhum dom que Ele te Deus, muito menos da carreira que Ele determinou para que você cumprisse, porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Romanos 11.29).
"Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós" (1 Coríntios 1.19:20).

Paulo nos diz claramente nesse versículo que todas as promessas de Deus encontram o sim (aprovação) e o amém (a realização, o cumprimento) em Jesus. Porque Jesus veio e pagou o preço por nós, nós podemos desfrutar das promessas desse Deus de aliança que adora promessas. Vale à pena prestar atenção que são as promessas que Deus nos faz e não as promessas que fazemos a nós mesmos, nem as promessas que outras pessoas nos fazem, mas, são as promessas que o próprio Deus nos faz.
E, graças a Deus, as promessas de Deus são de paz e não de mal, para nos dar o fim que desejamos, amém?

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jeremias 29.11).

Glória a Deus!

1.7.08

Não desfaleçam as vossas mãos

O maior inimigo da fé é o desânimo. Ele começa como um simples cansaço e depois se espalha por todo corpo causando danos tão sérios que podem causar a morte. Por favor, entendam a palavra morte como ela realmente deve ser entendida; morte significa separação, separação de Deus.
No jardim do Éden, o pecado de Adão e Eva gerou a morte. Desde o momento em que preferiram acreditar em uma serpente e não em Deus, eles selaram o seu destino e de toda a humanidade, já que o próprio Deus havia determinado que cada ser reproduziria conforme a sua espécie. As leis de Deus são absolutas e o diabo conseguiu estragar a matriz dos homens. Resultado, todo homem nascido da matriz (Adão e Eva) passou a carregar essa morte, a separação com Deus.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6.23).


Como ninguém poderia pagar esse preço, o próprio Deus, esvaziou-se da sua glória, deixou o seu trono, nasceu de uma semente incorruptível, fez-se homem e pagou o preço, morrendo na cruz por mim, por você, por Osama Bin Laden, por George Bush e por tantos quantos o quiserem reconhecer: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1.11:12).

Pronto. O tratado da dívida que era sobre nós foi pago, já não há mais condenação para todos que estão em Cristo Jesus (Romanos 8.1) e ninguém intentará acusações contra os eleitos do Senhor porque fomos justificados, certo?

Certo! Mas e o desânimo?

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5.8).
O diabo é o pai da mentira. Quando Jesus triunfou na cruz e arrancou as chaves do inferno e da morte das mãos do diabo, e a única arma que restou a satanás contra os homens foi o engano. “E, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2.15).

O diabo não é onipotente, não é onisciente e nem onipresente, mas ele é inteligente. Ele sabe que para destruir a sua fé, o seu relacionamento com Deus, ele pode contar com uma boa dose de desânimo. Primeiro, dizendo que as promessas de Deus NUNCA vão acontecer (ele adora essa palavra – nunca – acho que no dicionário dele essa palavra é a mais usada), depois ele diz que Deus não lhe ama e que não vai te livrar dessa vez (essa, então, é clássica). A estratégia dele é sempre a mesma, desde Adão e Eva até os últimos 5 minutos da sua vida. Ele quer matar, roubar e destruir toda a sua fé em Deus até chegar ao ponto de você não crer mais na sua salvação.

Buscando sinônimos de roubar, matar e destruir encontramos: tomar por violência o alheio, o que não lhe pertence; privar da vida, fazer murchar, secar, desacreditar, prejudicar; desfazer, desmanchar, assolar, arruinar, aniquilar e fazer com que desapareça. O diabo que fazer com que desapareça qualquer fé que você tenha em Deus. Ele bem sabe que já está julgado e condenado, ele só não quer ir sozinho para o buraco. Além disso, ele é movido por inveja e ele não aceita o fato de que você pode cair sete vezes, mas ao se arrepender, Deus lhe levantará (“porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade” - Provérbios 24.16), mas na queda que ele teve, não houve perdão.

Bom, mas Deus é um Deus de boas notícias, SEMPRE; e existem 3 coisas que o diabo não pode impedir.
1 – Ele não pode impedir que Deus lhe ame
2 – Ele não pode impedir que Deus lhe escute
3 – Ele não pode impedir que Deus lhe responda.
Aleluia! Dá vontade de pular da cadeira.

Deus sabe o quanto a semente do desânimo, quando plantada em meio ao trigo, consegue produzir tanto joio que pode estragar toda a plantação. Por isso, vemos tantas e tantas vezes palavras de encorajamento na Bíblia. Prosseguir e prosseguir, mesmo em meio às adversidades.
Jesus disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33).

No Velho Testamento encontramos a todo momento, palavras de ânimo:
“E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes” (Isaías 7.4).
Não podemos deixar que a semente do desânimo ganhe terreno em nossos corações e em nossas mentes. Levante-se agora mesmo, encha a boca de riso e dê um Glória a Deus a plenos pulmões!

“Mas sede fortes, e não desfaleçam as vossas mãos, porque a vossa obra terá recompensa” (2 Crônicas 15.7).