15.1.13

Um dia, Deus quis se fazer menino. E para sempre se fez Presente!

Por mais que a festa esteja tomando outras proporções, todo mundo sabe, ou deveria saber, que no Natal comemoramos o nascimento de Jesus. O homem, que depois de ter caído pelo pecado e de não mais poder ter acesso a Deus, finalmente veria uma luz no fim do túnel. Essa aliança poderia voltar a acontecer, mas para isso, era preciso que uma oferta sem mácula e sem pecado, fosse oferecida a Deus. “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados” (Hebreus 10:4). Era necessário um verdadeiro sacrifício. O sacrifício de alguém que não carregasse a semente do pecado e que nunca houvesse pecado em sua vida, mas que ao mesmo tempo fosse homem. Era necessário que o próprio Deus escolhesse abrir mão da sua condição de Deus para vir ao mundo como homem, sujeito as mesmas dores e tentações, para que depois de aprovado, viesse a ser esse sacrifício de amor por nós. "Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Filipenses 2:6-7). E Ele veio. Cumprindo todas as profecias feitas pelos homens de Deus. Isaías, profeta do Velho Testamento, que viveu 700 anos de Cristo, escreveu: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6). Um menino nasceu. Um menino que escolheu vir a esse mundo para mudar toda a história. E mesmo que a sua vinda já houvesse sido preparada muito antes de ser necessária: “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8). A sua chegada fez toda a diferença. E ainda faz. Todas as vezes que penso o quanto é bom trocarmos os presentes na Noite de Natal, fico ainda mais feliz em perceber que o melhor Presente de todos eu já ganhei: acesso ao Pai. Nesse Natal, reserve um tempinho sozinho para agradecer a Deus o verdadeiro Presente de Vida Eterna! Obrigada, Jesus! Feliz Natal!

20.8.10

O Censo


Outro dia o rapaz do censo bateu aqui na porta.

- Bom dia, senhora.
- Bom dia, pode entrar e sentar, por favor.
- Quantas pessoas moram nessa casa?
- 3, eu, meu marido e meu filho.
- Qual a sua religião?
- Evangélica.
- Qual evangélica?
- Como assim? Tem mais de uma? (Testei o rapaz)
- Ah, sim...tem várias. Evangélica plena, evangélica quadrangular, evangélica pentecostal, evangélica cristã, evangélica luterana, evangélica da Assembléia de Deus.

Nesse ponto, ele para um pouco de ler as várias classificações em seu aparelho e olha pra mim já ansiando uma resposta. Só assim ele não precisaria ler todo o resto, mas a verdade era que eu não fazia ideia do que responder. Porém, a minha curiosidade em saber como o mundo, o governo ou nós mesmos classificamos os vários tipos me fez manter uma cara de quem está analisando a resposta, por isso ele continuou.

- Evangélica de Cristo, evangélica da Graça, evangélica Metodista, evangélica Batista, evangélica Adventista.

E ele lia sem parar...

Aquilo já estava tomando mais do meu tempo do que eu gostaria. Meu bebê já estava me chamando e eu ainda não tinha ideia do que dizer.

- Evangélica plena, eu disse.

Uma resposta escolhida simplesmente porque precisava dar uma opção ao rapaz. Imediatamente lembrei de Mateus 12.25: >“Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá”.
Nos breves segundos que se passaram entre essa e a próxima pergunta, pensei em como Jesus responderia. O que será que ele diria ao rapaz do censo?

Feliz porque tinha me classificado em seu questionário, ele pergunta:

- Qual a religião do seu esposo?
- Ele é ateu (por enquanto, pensei).
- Qual a religião do seu bebê?

Nessa pergunta foi impossível conter o riso.

- Meu bebê só tem quatro meses, ele só sabe quem sou eu e meu marido.
- É, mas eu vou colocar ele com a mesma religião da senhora. Assim a gente preenche o formulário.

Pois é...pensei eu...assim a gente preenche o formulário.

23.9.09

A sogra de Pedro



Continuando o estudo de Meire sobre as curas de Cristo...

“Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo” (Mateus 8:14,15).

v.14 – A doença da sogra de Pedro talvez tenha sido a primeira coisa que despertou a atenção de Jesus ao entrar na casa. Acamada e ardendo em febre, ela não poderia participar do evento mais importante que já houve na casa de Pedro: a visita do Messias.

Seria possível o Messias visitar a casa de alguém sem observar e suprir as necessidades do lugar? Jesus vê as necessidades da nossa casa ao entrar nela. Assim como a necessidade na casa de Pedro foi suprida quando Jesus entrou nela, o mesmo acontece conosco. Qual a necessidade da nossa casa? Salvação (Zaqueu) Jesus jamais entraria na nossa casa sem cumprir as necessidades dela.

Lucas 4:39 diz que Jesus repreendeu a febre. Podemos repreender coisas inanimadas? Foi o que Jesus fez com essa febre, da mesma forma que falou com a figueira. Elas podem ouvir-nos? Jesus deu a entender que tudo no universo ouve e obedece à Sua voz, tudo o que existe, corpóreo ou incorpóreo. Penso que Ele se dirigiu à força por trás daquela febre, que deixou a mulher assim que a ordem foi dada.

v.15 – A doença da sogra de Pedro tinha uma finalidade mais grave do que parecia: impedir-lhe de servir a Jesus. O diabo sempre tentará atacar a nossa saúde de tal forma que nos impeça de servir a Cristo. Uma pessoa enferma não é livre para cumprir o chamado de Jesus. Jesus manifestou, nessa passagem, o desejo de restaurar a saúde das pessoas para que possam servi-lo desimpedidamente.

Não devemos nos conformar com as doenças em nossos corpos, pois o desejo de Deus é que sirvamos a Cristo enquanto estivermos nessa terra (Mt. 28:19). Foi ele quem nos nomeou embaixadores do Seu Reino (2 Co. 5:19,20), e como poderemos desempenhar bem o nosso encargo com nossos corpos enfermos? Ainda que possamos servi-lo em algum nível a despeito das doenças, seria esse o desejo de Deus? E o que dizer daqueles que estão acamados e ardendo em febre, inconscientes, indispostos, etc? Como servir a Deus com alegria em meio a dores? Embora muitos intentem cumprir o ministério a despeito das dores, o que é louvável, não é esse o desejo de Jesus. Assim como Ele desejou restaurar a saúde da sogra de Pedro para que ela pudesse servi-Lo, assim também Ele deseja nos restaurar para Seu serviço.

Nosso serviço não será mais aceitável e precioso a Deus pelo nosso esforço em realizá-lo em meio a dores e enfermidades. Se assim fosse, estaríamos buscando recompensas por obras da carne, esforço próprio, o que é abominável ao Senhor. O único chamado a suportar dores, enfermidades, levá-las sobre si e carregá-las como cumprimento do Seu chamado foi Jesus (Is.53:4,5). E justamente porque Ele o fez, nenhum de nós é chamado a isso, pois Ele o fez por nós.
A sogra de Pedro poderia ter feito isso, se levantado em meio às dores e à fraqueza do seu corpo para servir a Jesus, o que lhe teria rendido, talvez, elogios da parte de todos. Mas não foi esse o desejo de Jesus. Ele prontamente a curou para que ela pudesse servi-lo plenamente.

18.9.09

Ainda sobre as curas de Cristo



Há uns três anos, combinei com duas amigas de estudarmos as curas de Cristo nos evangelhos. A idéia era estudarmos uma a uma e deixarmos o Espírito nos revelar a sabedoria que havia em cada situação. O estudo foi muito bom e uma das minhas amigas chegou a escrever, o que tenho certeza que um dia se tornará, um livro. Vou deixar aqui o comecinho desse estudo dela, as primeiras páginas e tenho certeza de que vocês terão vontade de começar algo parecido.

Estudo das Curas de Cristo – Meire de Castro Alves

Evangelho de Mateus

“Mt.4:23,25 – O início

[E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziam-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. E seguia-o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e de além do Jordão].

A primeira aparição de Jesus já adulto no evangelho de Mateus se dá após um período de pregação de João Batista (Mt.3:1-12). Não se sabe por quanto tempo João anunciou a vinda de Cristo, mas foi o tempo suficiente para que vários ouvissem e, arrependidos e com o coração contrito, fossem batizados no rio Jordão. João cumpriu o seu papel, assim de voz que clama no deserto (Is.40:3).

O que a pregação de João gerou naquele povo?

Havia já muito tempo que não se levantava profeta em Israel, alguém que anunciasse uma mensagem da parte de Deus. Aquele povo, entretanto, conhecia a promessa de Deus de que Ele enviaria um profeta semelhante a Moisés, levantado do meio deles (Dt. 18:15,18), e a pregação de João os levou a lembrar-se da promessa. Muitos chegaram a pensar que João fosse esse profeta (Jo.1:21). Eles, na realidade, aguardavam o cumprimento dessa promessa (como os judeus até hoje aguardam), e a notícia trazida por João trouxe alegria e muito temor. Finalmente viria o libertador de Israel, semelhante a Moisés, mas como o Profeta de Deus encontraria aquele povo? Como Ele encontraria cada indivíduo? O anúncio de João levou corações sinceros a desejarem conserto, a desejarem purificar-se dos seus pecados, da imundícia em que haviam caído ante tão longo período de espera. “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”.

E assim aquele povo vinha a João e era batizado para arrependimento, confessando seus pecados, de forma a poder aguardar a vinda do tão esperado Messias. O Messias viria para um povo que o aguardava, que ansiava pelo cumprimento da promessa de Deus, que desejava recebê-lo e se alegrava com isso, preparando-se para esse momento por meio do batismo. Os fariseus e saduceus, representantes dos líderes religiosos, também vieram até o batismo, dando a entender que desejavam purificar-se para a vinda do Messias, porém João reconheceu a condição dos seus corações. O batismo que buscavam não passava de mero ato ritual, como tudo o mais que faziam, para ser visto pelo povo. Eles se julgavam dignos do Messias por serem filhos de Abraão, esperavam a Sua vinda sem qualquer temor, afinal, eles eram os herdeiros da promessa. Não reconheciam João como mensageiro de Deus e nem deram crédito à sua pregação de arrependimento. Arrepender-se de que? Afinal, Deus tinha uma aliança com aquele povo e a cumpriria, independentemente do estado dos seus corações. Não imaginavam que Deus visitaria pessoalmente Seu povo, com a sua pá na mão e “limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível” (3:12).

E foi nesse ambiente que Jesus se apresentou a Israel. Logo após ser batizado nas águas por João, conforme Ele mesmo afirmou, para se cumprisse toda a justiça (afinal, Ele veio como homem), Jesus recebeu o Espírito Santo (3:3-17) e foi conduzido por Ele ao deserto, onde foi tentado pelo diabo por quarenta dias (4:1-11). Após esse período, Jesus mudou-se de Nazaré para Cafarnaum, onde iniciou o seu ministério, pregando e anunciando o reino de Deus, dizendo: “Arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo” (4:12-17).

v.23 – Em que consistia o ministério de Jesus? Como Ele se apresentava ao povo e o que Ele fazia? Ao iniciar sua pregação em Cafarnaum, Jesus caminhava junto ao mar e, sob a direção do Espírito Santo, chamava homens que estivessem com Ele, assistindo-o e aprendendo com Ele (v.18-22). O Espírito atraía estes homens de tal forma, que imediatamente deixava tudo e O seguiam. A presença do Espírito em Jesus era tão intensa que O tornava irresistível a corações sedentos, e repugnantes a corações endurecidos.

Logo Ele começou a percorrer a região da Galiléia, fazendo basicamente três coisas:

- Ensinando nas sinagogas
- Pregando o evangelho do reino
- Curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo

As sinagogas eram os locais freqüentados pelos judeus que desejavam ouvir e aprender as leis de Deus e, de certa forma, cumprir seus rituais religiosos. A direção dos ensinos ficava a cargo daqueles que conheciam as leis, tais como sacerdotes, mestres da lei, escribas, fariseus, etc. Jesus, como bom judeu que é, sempre fora freqüentador regular das sinagogas da região em que vivia, ocupando a condição de ouvinte junto aos demais judeus do Seu povo. Afinal, a Bíblia não relata que Ele tenha freqüentado qualquer escola bíblica da época, de forma que pudesse ser reconhecido pelo povo como mestre da Lei. Entretanto, dessa vez, Ele se apresentou ali com o intuito de ensinar.

E o que Ele ensinava? O cumprimento da Palavra de Deus. Em Lucas 4:16-21 encontra-se o relato da pregação de Jesus, que a promessa de Deus, que os judeus tanto esperavam, havia se cumprido Nele. Tal notícia causou uma grande comoção em meio ao povo, afinal, ela viria a abalar as estruturas da sua religião. Afinal, o que significava o cumprimento daquela Palavra?”.

Muito legal, né?

Depois posto mais a respeito das curas.

Um final de semana abençoado a todos!

3.9.09

Àqueles que precisam de cura



Não sei se todos conhecem, mas esse é um livro vale a pena ser lido. Aliás, vale a pena ser feito livro de estudo e meditação. O autor teve revelações do Espírito no que diz respeito à cura divina que se espalhou por todo seu ministério. Curas, que para a medicina e para o homem natural pareciam impossíveis, aconteceram com pessoas que buscaram andar nessa mesma revelação. Acredito piamente que cada um anda na revelação que tem e que não é a capacidade de Deus em dar, mas a nossa em receber, que determina o quanto seremos verdadeiramente livres.

Um versículo que está lá em Oséias 4.6 sempre me levou à reflexão e a querer crescer nessa área. Diz o Senhor: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta conhecimento”. Oséias também diz lá no capítulo 6, versículo 3 que devemos “conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor”. A Bíblia fala em Lucas 2.52 que Jesus “crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens”. Provérbios 3.13 também diz que: “Feliz é quem encontra sabedoria e quem adquire conhecimento”. Devemos ter sempre sede e vontade de crescer no conhecimento de Deus. No que diz respeito à cura divina, não pode ser diferente. Eu fico com as palavras de Jesus em Marcos 16.17-18: “E estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, pegarão em serpentes, e se beberem alguma coisa mortífera não lhes fará mal algum; imporão as mãos aos enfermos, e estes serão curados”. Por isso, resolvi transcrever um pedacinho do livro, para que aqueles a quem o Espírito tocar, possa ter a sede de buscar mais de Deus nessa área.

“Antes que qualquer pessoa possa ter uma fé inabalável para obter cura física, deve despojar-se de toda incerteza quanto à vontade de Deus nessa questão. A apropriação da fé não pode ir além do conhecimento da vontade de Deus revelada. Antes de tentar exercer a fé para a cura, você precisa conhecer o ensino claro das Escrituras: Deus deseja curar o corpo humano tanto quanto deseja salvar a alma. Os sermões deste livro destacam e explicam os textos bíblicos que firmarão para sempre essa verdade em seu coração. Sabendo que Deus prometeu aquilo que você busca, toda a dúvida pode ser removida e a fé inabalável se torna possível. Cada promessa divina é uma revelação do que Deus deseja fazer por nós. Até que saibamos qual é a Sua vontade, nossa fé fica sem ter onde se basear.

É importante que a mente daqueles que buscam a cura seja renovada, colocada em harmonia com a mente de Deus, conforme o que é revelado na Bíblia e é destacado nas páginas a seguir. A fé para a apropriação das promessas de Deus é o resultado de conhecer sua palavra e agir de acordo com Ela (Romanos 10.17). A atitude mental correta ou a mente renovada (Romanos 12.2) torna possível a fé inabalábel” (Cristo Aquele que cura – F.F Bosworth | Capítulo 1, página 17).

Espero que você tenha sido edificado!

31.8.09

Alegrai-vos na esperança


Olá queridos, mais uma vez vou traduzir o meu “Word of Faith” de hoje, porque Deus falou muito comigo através dele. Esse texto ilustra bem como foi o meu final de semana e pude experimentar exatamente a sensação que o Bishop Keith A. Butler descreveu na metáfora do boxeador. Após muitas tentativas de Satanás de sugerir cenários do inferno da minha mente, venci a batalha pelo poder da Palavra e pela a minha esperança no Senhor!

Alegrai-vos na esperança

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração” (Romanos 12.12).

Como você se alegra na esperança? Você dança enquanto espera. Você adora a Deus enquanto espera. Você grita diante de Deus em triunfo e esperança. Você dá graças enquanto espera. Só não sente e chore, lamentando, a sua situação, mas alegre-se na esperança da manifestação do poder de Deus.

Como você reagiria se recebesse de Deus o que espera há tanto tempo nesse exato momento? Você provavelmente sairia dançando de onde estivesse por todos os lugares. E é exatamente assim que você deve agir no meio das batalhas. Alegre-se numa expectativa confiante, veja a visão da promessa, veja sua vitória.

A única maneira de você continuar paciente no meio dos problemas é alegrando-se na esperança. Se você não se alegrar, a situação vai lhe abater e derrubar. Por exemplo, um campeão de boxe é um ótimo finalizador. Quando ele está lutando com seu oponente há tantos rounds a ponto do adversário cambalear, ele fecha o punho e bate mais uma vez quase definitivamente. Um bom finalizador continua avançando sobre seu adversário enquanto ele está desorientado, antes que ele recupere seu senso de orientação. Então, ele acaba com o adversário. Deixar o oponente sair das cordas tem feito muita gente perder suas lutas, porque assim, você deu ao seu adversário uma janela, uma segunda oportunidade de vir lhe bater.

Satanás é como se fosse um artista em nocaute. Ele tenta ser um bom finalizador, então ele é hábil em lhe bater e abalar, então ele salta sobre você e tenta lhe finalizar. Essa é a sua estratégia, mas ele não pode vencer se você estiver se alegrando na esperança.

É hora de pegar a Palavra e sustentar sua vitória! Quando você adora a Deus no meio da situação, você dá um nocaute em Satanás. Eu não estou dizendo que isso é uma coisa fácil de se fazer. Não é. Mas, se Deus lhe disse para fazer isso é porque você tem capacidade de fazer. Você pode se levantar no meio da tentação, do teste, da prova e adorar a Deus por Sua entrega (Graça). Você pode fazer isso porque Deus deu a você o Espírito Santo, que mora dentro de você. E maior é Aquele que está em você do que aquele que está no mundo. Você é um vitorioso. Você é mais do que vencedor quando você se alegra na esperança do poder de Deus na sua vida!

Referências bìblicas: Hebreus 4:12-16; Romanos 8:35-39

Se você quiser ler o texto original em inglês, clique aqui.

19.8.09

Salmo 126



A palavra de Deus é toda perfeita e além de linda é poderosa. Porém, creio que cada um de nós tem aquele versículo, aquela passagem, aquele salmo preferido. Aquele que a gente leva no coração e é capaz de falar até dormindo. Bom, pelo título vocês já viram que o meu é o Salmo 126. Ele tem promessas que aguardo ansiosamente desde o dia que me converti. Uma vez ouvi um dos meus pregadores preferidos, T.D Jakes, falar sobre esse salmo e guardei a mensagem como um tesouro precioso.

No versículo 2, o salmista fala como nós ficamos atônitos quando as promessas de Deus se cumprem em nossas vidas. Por mais que se espere, na hora exata em que ela acontece, ficamos sem acreditar. É preciso que alguém de fora da situação aponte o dedo e diga: “Nossa, como Deus tem sido bom com você!”. Então, a nossa ficha cai e dizemos: “Realmente o Senhor tem feito grandes coisas em minha vida”.

Ao continuar a leitura, vemos como Deus guardou as nossas lágrimas e as usou como adubo na plantação dos nossos sonhos. Percebemos que Ele transformou o choro em riso e a tristeza em júbilo. Mas, não vou aqui discorrer sobre esse salmo. Vou deixar que você leia e que ele fale com você. Mas, se eu fosse falar sobre ele, certamente falaria da primeira palavra, do primeiro versículo...”quando”!

“Quando o Senhor”...não “Se o Senhor”, mas “Quando o Senhor”...é só uma questão de tempo!

“QUANDO o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.
Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Sl 126).